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Alagoas, de A a Z

Publicada em 18/06/19 às 20:16h - 701 visualizações

Fabíola Musarra


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Alagoas, de A a Z
 (Foto: André Pessoa)


Considerado como o Caribe brasileiro, Alagoas tem como um de seus pontos altos a cor do mar, que vai do azul ao verde, incluindo todos os tons. 

Mas esse pedacinho de solo tupiniquim é muito mais do que praias de areias de açúcar pontilhadas por coqueiros a perder de vista.

Suas cidades transbordam história, cultura e um riquíssimo artesanato. Juntas, escondem encantos para todas as letras do alfabeto.



“A” 

Alagoas – Seu nome deriva das inúmeras lagoas que o Estado tem – a Mundaú é uma das maiores. Fica em Maceió, a capital do Estado. De sua margem, no Pontal da Barra, um dos bairros mais antigos da cidade, pode-se embarcar em um passeio de escuna pelas suas águas e assistir a um indescritível por do sol.

Com saídas diárias às 9 horas e às 13 horas, os pacotes são vendidos nas barracas do Pontal. São cinco horas para percorrer sete ilhas em Mundaú, mais duas em Manguaba, outra importante lagoa de Maceió, O tour tem parada para banho na Prainha, onde o mar e as duas lagoas se encontram.


Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares – Para quem vai de avião, é a porta de entrada desse paraíso chamado Maceió.

Barra de São Miguel - Village Barra Hotel


“B”

Barra de São Miguel – Essa praia de águas azuis cristalinas fica a 25 km ao sul de Maceió. Se quiser almoçar ou se hospedar praticamente dentro do mar, a opção é o Village Barra Hotel (www.villagebarrahotel.com.br, tel. 3272-1000).

Village Barra Hotel

Além de todas as comodidades existentes em seus dois tipos de acomodações (luxo e standart), o hotel de 74 apartamentos, piscinas e restaurante oferece aos seus hóspedes a travessia de barco para a Praia do Gunga, que está 11 km adiante e fica dentro de uma fazenda de coco, no local onde o mar se encontra com a Lagoa do Roteiro.

Praia do Gunga e Barra de São Miguel. Foto: Otávio Nogueira.


O acesso até lá também pode ser feito por jangada ou barco a motor. As embarcações partem do cais no centro de Barra. Logo na entrada do Gunga, lojinhas comercializam desde taças e garrafas decoradas  com areia extraída das falésias locais até pequenos mimos, como chaveiros, porta-lápis e imãs de geladeiras feitos de conchinhas.


Bolinho de goma – Herança dos holandeses, é a típica guloseima do Estado. Feito com farinha de mandioca, manteiga, leite de coco, maisena, ovos, sal e açúcar,  essa espécie de sequilho em formato de concha, é vendida nas praias, bares, lojinhas e embarcações.


“C”

Costa dos Corais – Depois da Grande Barreira de Corais da Austrália, esse é a maior barreira coralina do mundo, com mais de 130 km de recifes de corais que se estendem de Paripueira (AL) até Tamandaré (PE). Desde 1997, é uma Área de Preservação Ambiental, criada para proteger a flora e a fauna marinhas da região.

O acesso  à piscina natural de Maragogi é limitado. Foto: Pedro Osera.


Como os recifes impedem que as ondas cheguem até as praias, a região abriga muitas piscinas naturais, onde o mar é sempre calmo e quentinho. Para conhecer todo o circuito do lado alagoano, pode-se partir de Maceió e seguir pela Rodovia AL – 101, que vai pelo litoral norte. Confira algumas cidades:


Paripueira – O nome dessa antiga colônia de pescadores significa praia de águas mansas, em linguagem indígena. Do Restaurante Mar & Cia (www.piscinasnaturais.com.br) partem catamarãs rumo aos recifes. Eles seguem sempre acompanhados por um biólogo que vai ensinando sobre as espécies que vivem nas piscinas naturais: ouriços, estrelas-do-mar e peixinhos coloridos.

Piscina natural de Paripueira. Foto: Rota dos Corais Viagens e Turismo.


Barra de Santo Antônio – É banhada pelo Rio Santo Antônio, que empresta seu nome à cidade. Seus principais atrativos são os monumentos históricos da arquitetura holandesa do século 18, seus preservados manguezais e hipnotizantes praias, como as de Tabuba, Ilha da Croa (na verdade, uma península separada do continente pelo Rio Santo Antônio) e de Carro Quebrado.

Mangue vermelho. Foto: André Pessoa


Barra de Camaragibe – Berço de Aurélio Buarque de Holanda, autor do mais conhecido dicionário da língua portuguesa. Tem lindas praias, como a dos Morros e Marceneiro.

São Miguel dos Milagres – Como está em alta, é um destino bastante concorrido, sobretudo nos fins de semana, feriados prolongados e férias. Entre as suas praias de águas transparentes, encontra-se a do Toque.

São Miguel dos Milagres. Foto: Rodrigo Soldon.


Porto de Pedras – Em 1860, Dom Pedro 2º parou ali para descansar e se encantou com o lugar, que inclui praias paradisíacas como as de Patacho e Tatuamunha. Esta última foi escolhida para acolher o Projeto do Peixe-Boi Marinho. Responsável pela introdução do mamífero ameaçado de extinção na natureza, o espaço é aberto à visitação. Mas, com sorte, o dócil bichinho também pode ser visto próximo à foz do Rio Manguaba.

Porto Calvo – Foi um dos primeiros lugares a ser habitado por colonos portugueses, trazidos pelos donatários da antiga Capitania de Pernambuco. É também a terra de Domingos Fernandes Calabar. Considerado um traidor pelos portugueses e um herói por muitos historiadores, Calabar mudou o curso da guerra, ao ficar do lado dos holandeses.

Esse fato ocorreu na época  do Brasil Colônia, durante o período da Invasão Holandesa. Entre abril de 1632 e julho de 1635, Calabar foi responsável por grande parte das vitórias dos holandeses sobre os portugueses. Uma delas ocorreu em março de 1635, quando os holandeses atacaram Porto Calvo. Os portugueses fugiram, deixando os moradores submetidos aos holandeses.

Japaratinga – Nesse vilarejo de pescadores são imperdíveis as paisagens que se descortinam desde o Pontal do Boqueirão, na foz do Rio Manguaba, passando pela Praia de Barreiras do Boqueirão, com suas fontes de água mineral.

Praia de Maragogi em Alagoas.jpg


Maragogi – É o segundo polo turístico de Alagoas. Equidistante de Maceió e Recife (PE), é um dos extremos geográficos desse circuito que merece um capítulo à parte.


“D”

Delmiro Gouveia – A força das cachoeiras e corredeiras do Rio São Francisco foram usadas para a instalação de nove hidrelétricas entre Piranhas (AL) e Paulo Afonso (BA). Entre elas, a Angiquinho, a primeira usina hidrelétrica do Nordeste.

Construída em 1912 pelo empresário Delmiro Correia, que batiza o município, a usina está distante 40 km de Piranhas. Obra de engenhosa engenharia, a casa das máquinas da antiga hidrelétrica fica presa entre as rochas a 100 metros do leito do rio.


Divina Gula – Reserve um dia (ou uma noite) de sua agenda para conhecer essa simpática  casa de Maceió. Ponto de encontro de gente bonita, o bar e restaurante há mais de 20 anos oferece petiscos e pratos imperdíveis, feitos a partir da união de temperos mineiros e iguarias alagoanas.

Entre as delícias para beliscar tomando uma cervejinha ou a cachaça ali produzida estão as porções de bolinhos de macaxeira e caipira (ambas são de macaxeira, mas a primeira é recheada com camarão e catupiry e a segunda, com carne-de-sol desfiada e queijo coalho). Também oferece opções de refeições. Fica na Av. Engenheiro Paulo B. Nogueira, 85, Jatiúca, tel. (82) 3235-1016.  


“E”

Engenhos – E usinas canavieiras não faltam nesse Estado, um dos principais polos produtores de açúcar e álcool do País. Eles são tão importantes para a história e economia do Estado que a Secretaria de Turismo criou um circuito turístico para contemplá-los: o Roteiro Integrado da Civilização do Açúcar, que inclui as cidades de Maceió, Marechal Deodoro, Pilar, Coruripe, União dos Palmares e Rio Largo.


Passeio de barco pelo Velho Chico, como é carinhosamente chamado o imponente rio que banha cinco estados brasileiros. Foto: André Pessoa.


“F”

Foz do Rio São Francisco – O passeio de barco até a divisa entre Sergipe e Alagoas é fantástico e dá direito a uma paisagem que inclui as ilhas fluviais do caminho, as dunas douradas, os coqueirais e – o principal – a foz do Rio São Francisco, o lugar onde o Velho Chico, como o rio é carinhosamente conhecido pelos brasileiros, se une ao Oceano Atlântico, depois de ter percorrido cinco Estados brasileiros – Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. Os passeios de barcos partem de Piaçabuçu (140 km de Maceió pela AL-101, sentido Sergipe).

Artesanato típico de Alagoas - Renda - Foto Andre Pessoa


Filé – Renda típica produzida no Estado. Segundo contam no bairro de Pontal, onde viviam e ainda vivem pescadores, eram as mulheres que remendavam as redes dos maridos avariadas nas pescarias. Surgia, assim, o filé, elaborada arte em linhas nascida em Maceió e transmitida de mãe para a filha há séculos.

Hoje, as peças produzidas com essa renda estão expostas e podem ser adquiridas nas dezenas de lojas que se espalham pelas ruas do antigo bairro e na Praia de Pajuçara, na capital alagoana, além de algumas outras cidades do Estado, como Marechal Deodoro.


“G”

Galés de Maragogi – Distante  6 km da praia central da cidade, as galés de Maragogi – nome dado às piscinas rasas em alto mar – integram a Costa dos Corais, situando-se no centro desse ecossistema. O passeio às galés permite conhecer bem de pertinho os recifes de corais.

Contudo, as leis de preservação restringem o número de pessoas e embarcações que podem visitar o lugar, só permitindo a visitação de dez catamarãs com 60 pessoas cada por dia. Nas piscinas de água rasa, também é proibido usar nadadeiras. Nas mais profundas, pode-se mergulhar com cilindro acompanhado por um guia, vendo peixinhos coloridos, anêmonas e corais-cérebro.

Penedo - Alagoas - Wikimedia


“H”

História – Se a opção é conhecer a colonização de Alagoas, não deixe de visitar as cidades de Marechal Deodoro, Penedo e Piranhas, as duas últimas localizadas às margens do Rio São Francisco. Com igrejas, conventos e palacetes dos séculos 17 e 18, Penedo é uma das mais antigas (e históricas) cidades brasileiras. Conhecida como Ouro Preto do Nordeste, foi fundada pelos bandeirantes no século 16.

Partindo de Maceió em sentido ao Litoral Sul, chega-se a Marechal Deodoro, tombada pelo Iphan em 2006. Distante pouco mais de 30 km da capital,  é o berço onde nasceu o primeiro do presidente do Brasil – Marechal Deodoro da Fonseca proclamou a República no dia 15 de novembro de 1889 e governou o País até 1821. A cidade, que foi  a a primeira capital de Alagoas, ainda preserva a casa do proclamador da república.


Marechal Deodoro ainda preserva a casa onde viveu o proclamador da República do Brasil.


Fundada em 1552, Marechal Deodoro tem atrações que remetem aos tempos da colonização do Brasil por Portugal, como o Museu de Arte Sacra Dom Ranulpho da Silva Farias e o Convento de São Francisco, ambos do século 16. Ao lado de seu centro histórico com construções do início do século 19, as rendeiras e os seus bordados em filé, labirinto, redendê e bilro são uma atração da cidade.

Já Piranhas fica na divisa entre Alagoas e Sergipe e é a porta de embarque para a Rota do Cangaço, um roteiro que privilegia aqueles que querem aprender um pouco mais sobre os cangaceiros que aterrorizaram as populações brasileiras no início do século 19. Dali parte o catamarã rumo à Grota do Anjico, local da emboscada onde Lampião, sua mulher Maria Bonita e o seu bando foram assassinados no dia 28 de julho de 1938.

Jaraguá Viva Praça Dois Leões.jpg

Na Praça Dois Leões ficam um  obelisco erguido em homenagem à Independência do Brasil e a Igreja Nossa Senhora do Povo, que começou a construída em 1820 e é a mais antiga da capital alagoana. 


Em Maceió, o endereço obrigatório é o bairro de Jaraguá, onde a cidade começou a se desenvolver a partir de 1815, quando foi fundada. Espalhados por suas ruas centrais e  próximas aos cais do porto, multiplicam-se casarões coloniais e antigos armazéns. Construídos no início do século 19 e tombados pelo Iphan, muitos desses trapiches já foram recuperados e agora sediam antiquários, casas noturnas, espaços culturais e outros setores do comércio.

Associação Comercial de Maceió em Jaraguá  - Foto por IStock-jsdeoliv.jpg

Antigo palacete colonial onde hoje funciona a Associação Comercial, em Jaraguá, Maceió.


“I”

Ilha de Santa Rita – A maior ilha lacustre do País, com mais de 12 km2 de superfície, faz parte do passeio de escuna à Lagoa de Mundaú. Área de preservação ambiental, é formada pelos povoados de Santa Rita, Siriba, Jacaré e Barra Nova.

“J”

Jangada – De Pajuçara, na região central de Maceió, quando a maré está baixa, jangadas partem para as piscinas naturais que se formam a cerca de 2 km da costa. De modo geral, os passeios saem no período da manhã e o número de embarcações e visitantes com acesso a esses paraísos esculpidos pela natureza é limitado.

A ideia é proteger e preservar a vida marinha. Na Praia de Pajuçara, o serviço pode ser contratado diretamente com os jangadeiros credenciados, que por ali são facilmente encontrados e identificáveis. Já para conhecer outras piscinas naturais do Estado pode-se recorrer às agências de viagens.


“K”

Kilo – Há muitos restaurantes que servem comida por kilo em Maceió. A Sueca (Av. Doutor Antônio Gouveia, 1.103, Pajuçara) é um deles. No bufê, pratos à base de frutos do mar, peixes, aves e carnes fresquinhos, além de uma enorme variedade de saladas e sobremesas.


“L”

Lagoas – Ao todo Alagoas possui 17 lagoas, sendo que as maiores são Mundaú e Manguaba. Juntas, elas formam um dos maiores complexos lagunares do mundo.

Por do sol na Lagoa Mundaú - Foto site falando em viagens

Por do sol na Lagoa Mundaú.  Foto: Site Falando em Viagens.


“M”

Maceió Convention & Visitors Bureau – Integrada por empresários, a entidade vem desenvolvendo um importante trabalho de divulgação de Alagoas, com a criação de novos roteiros turísticos para o Estado. Ao lado de órgãos públicos e instituições privadas, participa do planejamento do calendário de eventos estaduais.

Também investe no aperfeiçoamento dos serviços prestados por agências, hotéis, bares e restaurantes e na capacitação da mão-de-obra que esses setores empregam.  Rua Profª Edith Brandão Nogueira, 95-A, Jatiúca, Maceió, tel. (82) 2121-6601.

Maria Antonieta – Neste restaurante o forte é a cozinha italiana. Com ambiente intimista, suas massas e risotos são imperdíveis. Fica na Av. Doutor Antônio Gomes de Barros, 150, Jatiúca, Maceió, tels. (82) 3202-8828 e (82) 2122-1950.


“N”

Nossa Senhora dos Prazeres – É a padroeira de Maceió. A matriz de mesmo nome fica no centro da capital, na Rua Barão de Atalaia Pinto, s/nº.


“O”

Orla – Pelos 5,5 km da deslumbrante orla de Maceió aninham-se as praias da Avenida, do Sobral, do Pontal da Barra, Pajuçara, Ponta Verde, Jatiúca, Cruz das Almas, Jacarecica, Guaxuma, Garça Torta, Riacho Grande, Pratagi e Ipioca.


“P”

Praia do Francês – A 21 km ao sul de Maceió pela AL-101, atrai os surfistas com suas ondas de mais de dois metros. Para quem não surfa há passeios de barcos até os recifes de coral, onde se pode mergulhar nas piscinas naturais.

Se a maré estiver baixa, é possível caminhar até a Praia do Saco. Também conhecida como Saco da Pedra, a Praia do Francês está dentro de uma reserva ecológica que pertence à Ilha de Santa Rita.



Porto de Jaraguá – É considerado um porto natural, o que facilita o atracamento de embarcações. Na época da colonização do Brasil, foi a principal porta de saída de Alagoas de produtos exportados, como o açúcar, o fumo, o coco e as especiarias.

Atualmente, o Porto de Maceió, como também é conhecido, abriga o maior terminal açucareiro do mundo, além de ser um dos mais movimentados do Brasil.

Porto de Maceió - Foto André Pessoa

O porto natural  de Jaraguá. Foto: André Pessoa.


Foi o desenvolvimento econômico e comercial do Porto de Maceió, às margens da Lagoa Mundaú, chamada maçaio, que fez surgir uma grande povoação que recebeu o nome de Maceió, a atual capital de Alagoas.


“Q”

Quilombo dos Palmares – Foi o maior de todos os quilombos brasileiros e ocupava uma área quase tão grande como Portugal. Localizava-se na Serra da Barriga, região que compreende os atuais os estados de Alagoas e Pernambuco. Quando foi fundado em 1597, Palmares tinha apenas uns 40 habitantes, mas cresceu tanto que chegou a ser integrado por dez quilombos menores.

Como a fuga de escravos significava prejuízo financeiro para os senhores de engenho, eles organizavam expedições para capturar os negros. Foi numa delas que um menino nascido naquela comunidade quilombola foi capturado e entregue ao padre da vila de Porto Calvo (AL). Quinze anos depois, o garoto voltou a Palmares, onde se tornou o líder mais importante: Zumbi.

Placa em homenagem a Zumbi. Foto: Andrevruas/Commons Wikimedia.


Em 1692, o quilombo foi atacado, mas o exército fracassou. O mesmo não ocorreu na segunda tentativa, em 1694, quando Palmares foi destruído. Mesmo ferido, Zumbi fugiu e continuou organizando ataques aos engenhos para roubar armamentos e libertar escravos. Foi traído por Antônio Soares, um de seus homens, que revelou o seu esconderijo após ter tido torturado.

Zumbi foi assassinado no dia 20 de novembro de 1695. Sua cabeça foi cortada e levada para o Recife (PE), onde as autoridades ordenaram que ficasse exposta em praça pública, com o intuito de desencorajar a fuga dos escravos e de acabar com a crença popular de que Zumbi era “imortal”. De nada adiantou, pois ele tornou-se um mito.


“R”

Rendeiras – São famosas em todo o Estado pelos caminhos e toalhas de mesa, panos de bandeja, colchas, saídas de praia, chapéus, blusas, vestidos e outras peças que confeccionam em filé, labirinto, bilro e redendê. 

Loja de peças com bordados típicos de Alagoas no bairro Pontal da Barra, em Maceió. Foto: André Pessoa.


“S”

Sururu – Extraído das lagoas, o marisco é um dos principais ingredientes da gastronomia regional.



“T”

Taboua – É uma planta que cresce em abundância em locais úmidos, como brejos, manguezais e várzeas. No município de Feliz, há uma grande variedade de peças são produzidas a partir da palha da taboua. São bolsas, utensílios domésticos e objetos para decoração. Ali também podem ser encontrados artesanatos feitos com bagaço da cana-de-açúcar.

Transamérica – É uma das várias agências de Maceió que oferece passeios turísticos pelo Estado. Tel. (82) 2121-7373.


“U”

União dos Palmares – O município localizado na Serra da Barriga abriga o Parque Memorial Quilombo dos Palmares (www.quilombodospalmares.org.br). Aberto à visitação pública e com entrada gratuita, reúne os vestígios arqueológicos do quilombo que foi o maior foco de resistência negra à escravidão no Brasil por quase 100 anos, entre 1597 e 1694.

Serra da Barriga - Foto Ministério do Turismo.jpg

Urban Resort Ritz Lagoa da Anta – Se o seu negócio é luxo e atendimento de primeira, essa é a opção para se hospedar em Maceió. Cada um de seus seis pisos segue uma decoração inspirada em um tema diferente. Os quartos do Bali Floor, por exemplo, resgatam as belezas das ilhas indonésias e são destinados a casais em lua de mel.

Já os do Design Floor são projetados para executivos e conciliam sofisticação e praticidade a um moderno designer. Com 196 quartos, o resort disponibiliza aos seus hóspedes bares, brasserie, restaurante e bistrô, piscinas, SPA, fitness, saunas, mini golfe, quadra de vôlei e centro de convenções, entre outras comodidades. Fica na Av. Brig. Eduardo Gomes, 546, Praia de Cruz das Almas, tel. (82) 2121-4000, www.ritzlagoadaanta.com.br.


“V”

Vida noturna – O bairro de Stella Maris e a orla de Ponta Verde concentram as principais baladas de Maceió.


“X”

Xote – Trote e forró são alguns dos ritmos que eletrizam as danceterias, as boates e os barzinhos de Maceió, que oferecem opções para todos os gostos, de MPB ao eletrônico, passando pelo pagode e o sertanejo.


“Z”

Zumbi dos Palmares – A palavra zumbi ou zambi vem termo nzumbe, do idioma africano quimbundo, no qual significa alma de pessoa falecida. Para os bantos, uma tribo africana, a palavra é sinônimo de líder religioso e militar. No Brasil, em função da crença popular afro-brasileira, zumbi é um morto-vivo, um fantasma que vagueia a esmo. Etmologias à parte, Zumbi foi o mais importante líder do Quilombo de Palmares. Traído, foi assassinado em uma emboscada. Na data de sua morte, 20 de novembro, hoje se comemora o Dia da Consciência Negra.




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